É um rocha de granito de 3,47 metros de altura. Contém gravuras (cruzes) e inscrições (muito difíceis de ler) dos séculos IX e XI, pois serviu de moldura divisória entre as freguesias e, posteriormente, entre os municípios de Xunqueira de Ambía, Vilar de Barrio e Sarreaus.

O seu contexto original, sem nenhum destes atributos, seria o de um monumento megalítico pré-histórico. Assim, embora não conheçamos a sua cronologia exata, pode ter sido datada por paralelos entre o 3-4º milénio aC.

Esses tipos de pedras não são exclusivos desta área. Menires, antas ou pedras altas foram esquecidos por séculos, muitos outras foram derrubadas e algumas sobreviveram até os dias atuais. Como símbolos pagãos, muitos foram destruídos na Idade Média, outros cristianizados. A Pedra Alta da Antela (ou Cortegada) é uma das maiores em dimensão.

A sua função é desconhecida, tratando de hipóteses como o rito fúnebre, símbolo fálico que concentra a vida, relacionado à magia, ressurreição ou vida após a morte.

Observa-se um estado de conservação diferente entre a maior parte da pedra e o segmento inferior, pelo que tudo parece indicar que o menir esteve enterrado no solo até 60 centímetros. Com os seus quase três metros e meio de altura, continua a surpreender a quem observa a figura enigmática.