Com início variável em Outeiro de Águas ou na aldeia d’A Fraga, o percurso percorre a linha divisória entre Espanha e Portugal, visitando uma das maiores necrópoles megalíticas do Nordeste da Península Ibérica. O percurso principal não ultrapassa os 12km. Pode-se, no entanto, adatar a distância e a dificuldade do percurso de acordo com as nossas necessidades.

O percurso, circular, atravessa o planalto e descobre a nascente do rio Castro de Laboreiro. No início, atravesa-se o planalto, e o caminho não é muito difícil. Já no ponto geodésico de Meda, colocado sobre um montículo, começamos a adivinhar a importância desta serra em termos de construções funerárias neolíticas. A partir de Meda, avançamos para onde se encontram a “Corga do Gato” e a “Corga do Val das Antas” (nascente do rio Laboreiro), chegando depois ao cimo de A Gestosa/Xestosa e à aldeia portuguesa de Rodeiro; o caminho continua em direcção à Portela de Pau e ao topo d’A Penagache, na zona Norte, já no concelho de Quintela de Leirado. Ponto onde podemos ver a Pena de Anamán, o Castelo de Castro Laboreiro e a sua serra; a Serra da Peneda e a do Gerês, mais a sul.

Na própria aldeia de Castro Laboreiro, pertencente à Câmara de Melgaço, podemos desfrutar da gastronomia (cabrito), do já referido castelo ou da companhia do cão do castro, uma espécie autóctone, protegida e tradicionalmente dedicada ao cuidado de rebanhos de gado.

A descida é feita por um caminho entre pinheiros para se abrigar do sol. Depois de subir o Outeiro de Mós, o percurso termina novamente na aldeia d’A Fraga, com as suas fontes e um dos espigueiros mais antigos da Galiza.